
Não se sentia mais só, no entanto, também não era motivo pra se sentir acompanhada.
Sabia que aquele peso sobre a cama não era só seu, não poderia ser só seu era necessário algo que equilibrasse aquilo, mas tudo era gutural e não haviam gritos. Mas como se sentia sufocada, era como se o oxigênio tivesse sido furtado, e por ele logo, logo ele, de todos eles, logo ele!
Não desejava aquela cama, pelo menos não tão cedo e mesmo assim deitou, com gosto de auto sabotagem, mas sabia que essa sensação já era habitual, ela já habitava em seus erros e defeitos. Não habitava nas costas dele, o que possuíam era cheiro de melancia, fora esse cheiro que atribuía a ele, cheiro de fruta e tudo mais do que menos gostasse, essas coisas também cheiravam à fruta. Pra compensar o dia estava nublado, ela gostava quando a tristeza também se compensava lá fora, dando-se por desculpas um dia frio e chuvoso, que seria então dela, de mais ninguém apenas dela, a não ser que... Que ele despertasse naquele momento, mas o despertar dele também significaria o despertar dela.
Ela não queria ser acordada, queria no máximo ser tirada daquela cama, com uma força brutal da qual não reconhecesse, mas tudo era estático, nada se movia, apenas seus olhos cor de violeta que passeavam pelo quarto a procura de alguma justificativa plausível para toda aquela cena, mas sabia que não encontraria, nada além do desespero, de ser prisioneira do seu próprio erro, de um erro que cheirava a melancia e melancolia. Mas há quanto já não habitava aquelas costas? Sabia bem que era tarde demais pra corrigir erros por entre defeitos, ela já era parte e triste parte, não queria aquelas costas, mas não sabia como fugir delas, o ar não retornava e a tarde ia chegando, nublada, densa, quase palpável por entre seus dedos estranhos e tristes. Queria algo mais compensador em suas mãos, mas acabou com o erro e a melancolia de uma tarde invernal.
Sabia que aquele peso sobre a cama não era só seu, não poderia ser só seu era necessário algo que equilibrasse aquilo, mas tudo era gutural e não haviam gritos. Mas como se sentia sufocada, era como se o oxigênio tivesse sido furtado, e por ele logo, logo ele, de todos eles, logo ele!
Não desejava aquela cama, pelo menos não tão cedo e mesmo assim deitou, com gosto de auto sabotagem, mas sabia que essa sensação já era habitual, ela já habitava em seus erros e defeitos. Não habitava nas costas dele, o que possuíam era cheiro de melancia, fora esse cheiro que atribuía a ele, cheiro de fruta e tudo mais do que menos gostasse, essas coisas também cheiravam à fruta. Pra compensar o dia estava nublado, ela gostava quando a tristeza também se compensava lá fora, dando-se por desculpas um dia frio e chuvoso, que seria então dela, de mais ninguém apenas dela, a não ser que... Que ele despertasse naquele momento, mas o despertar dele também significaria o despertar dela.
Ela não queria ser acordada, queria no máximo ser tirada daquela cama, com uma força brutal da qual não reconhecesse, mas tudo era estático, nada se movia, apenas seus olhos cor de violeta que passeavam pelo quarto a procura de alguma justificativa plausível para toda aquela cena, mas sabia que não encontraria, nada além do desespero, de ser prisioneira do seu próprio erro, de um erro que cheirava a melancia e melancolia. Mas há quanto já não habitava aquelas costas? Sabia bem que era tarde demais pra corrigir erros por entre defeitos, ela já era parte e triste parte, não queria aquelas costas, mas não sabia como fugir delas, o ar não retornava e a tarde ia chegando, nublada, densa, quase palpável por entre seus dedos estranhos e tristes. Queria algo mais compensador em suas mãos, mas acabou com o erro e a melancolia de uma tarde invernal.
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