quinta-feira, 13 de novembro de 2008


Foi nesse momento de confusos sentimentos que deixou escapar o suspiro de que tudo tinha acabado. Levantou-se, vestiu-se, acendeu o cigarro e sentou na poltrona, fitando-o, afirmando que esta seria a última que vez que acontecera aquela fusão de corpos.

Pousou gentilmente sua mão em seu queixo e tentou guardar em todo aquele efêmero momento, mas havia algo de estranho naquela cena, tudo aquilo não representava amor, então em pensamento questionou a Deus o porque de não ter nascido com a sorte daqueles que amam ou acham graça nisso tudo. Não obteve respostas, era domingo e as respostas haviam tirado o seu devido recesso, agasalhou-se, saiu pela mesma porta pela qual nunca mais entrou e foi procurar outros olhares desatentos.

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