sábado, 13 de dezembro de 2008


Me deixa ser que eu te deixo ser então, não foi assim que o poeta disse?

Me deixa a liberdade, que eu te deixo o desejo, me deixa respirar que eu te deixo a espera!

Porque nesse exato momento meus pés desejam outra direção!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008


Deitou-se exausta de todo aquele dia, que nada acontecera, deitou ainda com suas sapatilhas no pé, havia apenas dançado, dançou sem parar por umas 4 horas, suou, refletiu e nada sentiu, mas depois que seu suor secou e seu corpo inteiro parou de formigar ela sentiu aquele vazio de novo tomando conta de cada parte, cérebro e coração. Curvou-se na cama abraçando as pernas e pressionando seu joelho contra seu abdômen, chorou, choro de criança, gritou até não ter mais fôlego e saliva, virou-se de barriga pra cima e tentou alcançar seu travesseiro. Já deitada de barriga pra cima e braços cruzados detrás de sua cabeça, tentou imaginar o que havia acontecido com ela, porque aquele ano havia sido tão cruel com seus sonhos, porque nada aconteceu, nem mesmo a estrela mais brilhante do céu chegou a desejá-la, questionou porque havia deixado aquilo tudo acontecer, ou será que simplesmente aconteceu sem culpa de sua inércia? Não sabia a resposta e nem sabia rezar pra ajudar tudo aquilo passar, apenas cobriu-se esperando o mês de dezembro acabar.

domingo, 23 de novembro de 2008

segunda-feira, 17 de novembro de 2008


Paper clips and crayons in my bed everybody thinks that I'm sad I take my ride in melodies and bees and birds will hear my words will be both us and you and them together I can forget about myself trying to be everybody else I feel allright that we can go away and please my day I'll let you stay with me if you surrender

quinta-feira, 13 de novembro de 2008


Foi nesse momento de confusos sentimentos que deixou escapar o suspiro de que tudo tinha acabado. Levantou-se, vestiu-se, acendeu o cigarro e sentou na poltrona, fitando-o, afirmando que esta seria a última que vez que acontecera aquela fusão de corpos.

Pousou gentilmente sua mão em seu queixo e tentou guardar em todo aquele efêmero momento, mas havia algo de estranho naquela cena, tudo aquilo não representava amor, então em pensamento questionou a Deus o porque de não ter nascido com a sorte daqueles que amam ou acham graça nisso tudo. Não obteve respostas, era domingo e as respostas haviam tirado o seu devido recesso, agasalhou-se, saiu pela mesma porta pela qual nunca mais entrou e foi procurar outros olhares desatentos.

domingo, 9 de novembro de 2008


Às vezes quero que alguém me aponte a direção, e outras vezes sinto vontade de seguir o oposto do que me apontam, meu maior medo?
deixar que meu sonhos me escorram por entre os dedos...

terça-feira, 4 de novembro de 2008


Na boa, to na espera do dia em que a futilidade vai acabar e a solidariedade vai falar mais alto, no dia em que um "tudo bem, fulano?" for sincero, no dia em que as pessoas realmente vão se importar em ouvir o problema dos outros, no dia que estender a mão pra alguém vai ser algo banal, que votar vai ser um gesto de responsabilidade, que dignidade e honestidade vão adjetivos comuns ao descrever alguém, no dia que aplausos serão destinados àqueles que realmente fazem algo pra salvar o universo, estou à procura de pessoas sorridentes, mais dispostas, mais interessadas no outro, não estou dizendo pra esquecer completamente de si e sim de lembrar-se que tem gente precisando de ajuda, que julgar e falar mal dos outros e puro HIPOCRISIA! Quando as pessoas vão se tocar que temos que salvar a humanidade??????

Quantas guerras mais são necessárias? Quanto mais de sangue tem que ser derramado? Quantos homicídios mais deverão ser cometidos? Quanta corrupção o jornal deve noticiar? Quantas violências a mais temos que sofrer?

Temos que entrar em contagem regressiva pro mundo explodir, e aí tomaremos alguma providência??

GENTE ACORDA, E VAMOS PROCURAR MEIOS DE SALVAR O QUE AINDA TEM JEITO!

sábado, 1 de novembro de 2008


Why won't you come back and marry me?

quarta-feira, 29 de outubro de 2008


Talvez ainda seja maio...porque sinto meu coração palpitar como se sempre me beijasse pela primeira vez!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Às estrelas


Foi bom quando deitamos na noite para observamos as estrelas, falamos de sonhos e convicções e naquele instante parecia não ter inverno, você segurou minha mão e disse que me amaria para sempre, naquele momento me convenci de que tudo era verdade.

Desejamos estrelas cadentes para que fossem feito ingênuos pedidos, tão eloquentes! Mas foi tudo mera distração, você foi meu efêmero refugio, ocupou meu vazio que há tempo não preenchia. Mas foi tudo ilusão, foi quimera, lá fora já nem era mais primavera e aqui dentro já não existíamos nós,e como tudo que antes era tão pessoal, tornou-se tão indiferente?

Deixei sua paixão em sua cabeceira enquanto você dormia, e dormia tão seguro e apaixonado com a certeza de que não te abandonaria, mas quando levantei-me de sua cama já não te pertencia, seu corpo já não me chamava e teu molde não me cabia mais e sua respiração na minha nuca....incomodo!!!

Me levantei e me dirigi a rua, andei pelo nosso mesmo céu estrelado, no entanto, me vesti de egoísmo, e naquele instante a lua e as estrelas eram minhas, até as cadentes que escutaram apenas meus pedidos e suspiros.

Aquela noite me abraçava tão forte, me deu o colo que eu precisava para chorar porque abandonei você, mas não se exalte, já não lhe resta esperança alguma, pois, talvez fosse lágrimas de alívio, por saber que enfim, não caberia mais em teu braços tão confusos.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Aos românticos

O que seria de nós se não fossem as rebuscadas páginas de um lindo romance ou as melodicas cenas de filme, quais suspiros não existiriam ao "Sempre teremos Paris" de Casablanca, o que então seria de nós?
Será que ainda sonharíamos com a pessoa ideal, o nosso último romance? Seria a mesma busca incessante? Ainda haveria buquês de rosas vermelhas, velas acesas espalhadas pelo quarto e poemas dedicados à amada?
Iventamos o amor ou é algo que nos pertence, já nascemos romanticos incorrigiveis? Ou fomos tragados pelos hábitos de livros, filmes, músicas e poesias, e se não houvesse tudo isso, ainda sonharíamos com o amor, existiria corações partidos?
E uma lágrima cercada de fantasia, construída pelo romance e um lágri,a de um coração machucado no entanto prosaico, escorreriam da mesma forma dolorida por lençóis e travesseiros?

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Eu.

Ando espectro, como, bebo, durmo, respiro e converso tudo no automático, já não sei o que é reação, meu corpo não me responde e minha mente adormeceu, queria parar essas sensações, mas como se destrói o vazio?