
Já não convém mais descansar em seus braços, como descansar no que me cansa?
Eu te falei, já ultrapassou o tédio e o que fica?
Ora, o desalento!
E não me volte nem me peça pra voltar, meus passos não te pertencem mais e meu fôlego anda sendo só meu...
Não sou mais sua e acho que nunca fui, sou minha inteiramente minha, me pertenço até a alma
E você...já nem me faz falta, já senti o gosto de ficar sem e posso afirmar nunca provei algo tão doce!
Você é tédio, descaso, cansaço, confusão, loucura inventada, prosaico, e eu?
Não sou espelho de gente.
Como você!