quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009


Ele disse que não ia magoá-la , colhia margaridas frescas no jardim e a entregava, fazia de sua cama seu ninho, de sua risada sua essência agora vem dizer que não mais a pertence, quando tudo que construíam antes eram sonhos, quanto tudo que antes fazia era dedicar-se única e exclusivamente a ela, agora vem dizer que nem mais o seu perfume o rouba sonhos. E agora como fica tudo que lhe fora furtado antes?
Ele disse que não a abandonaria. No entanto, nessa manhã, deixou o café frio na mesa, a cama desfeita e o abajur ainda aceso, a ultimo cigarro que tragara ainda está no cinzeiro da sala. Agora ela anda por incertezas, toma banho de coragem, mas de nada adianta, não acredita mais em promessas, sorrisos e amores eternos, até o jeito que era despida faz falta e o que lhe resta são fatos, nunca leu as instruções e não sabe como usa-los.